2 Reis retrata a queda do reino dividido. Profetas continuam a alertar as pessoas que o juízo de Deus está próximo, mas elas não se arrependem. O reino de Israel é repetidamente governado por reis maus, e apesar de alguns de Judá serem bons, a maioria afastando o povo da adoração ao Senhor. Os poucos governantes que eram bons, junto com Eliseu e outros profetas, não podem parar o declínio da nação. O Reino do Norte de Israel é eventualmente destruído pelos assírios, e cerca de 136 anos depois o Reino do Sul (de Judá) pelos babilônios.
O autor é desconhecido, possivelmente Jeremias ou um grupo de profetas. Os livros de 1 e 2 Reis cobrem mais de 400 anos da história dos israelitas, começando pela morte do rei Davi (aproximadamente 1015 a.C.) e concluindo com a morte do rei Joaquim (em algum momento após aproximadamente 561 a.C.).
Existem três temas de destaque presentes no livro de 2 Reis. No primeiro, o Senhor julga o seu povo quando eles desobedecem e viram as costas para Ele. A infidelidade dos israelitas foi refletida na idolatria dos reis e resultou em Deus exercendo Sua justiça contra a rebelião.
No segundo, a palavra dos profetas de Deus sempre se concretiza, porque o Senhor cumpre a sua palavra, assim também as palavras de seus profetas são sempre verdadeiras.
No terceiro, que o Senhor é fiel, pois Ele se lembrou de sua promessa a Davi (2 Sm 7:10-13) e, apesar da desobediência do povo e dos reis perversos que os governaram, o Senhor não deu um fim à família de Davi.
O livro conta a história dos dois reinos, sendo uma continuação de 1 Reis e pode ser dividido em duas partes: a primeira narra a história dos dois reinos, desde o ano de 850 a.C., até a queda de Samaria e o fim do reino do Norte em 721 a.C. (2 Reis 1-17); a segunda relata a história do reino do Sul, desde 721 a.C., até a conquista e a destruição de Jerusalém por Nabucodonosor, em 586 a.C., ficando Gedalias como governador de Judá (2 Reis 18-25).
Acazias, filho de Acabe e Elias (2 Rs 1);
Arrebatamento de Elias (2 Rs 2);
Jorão, filho de Acabe (2 Rs 3);
Fatos ligados ao Profeta Eliseu (2 Rs 4):
Naamã é curado da lepra (2 Rs 5);
Eliseu faz um machado flutuar (2 Rs 6: 1-7);
Cerco de Samaria (2 Rs 6: 24-31 e Rs 7);
A morte de Eliseu (2 Rs 13:20-21);
Invasão de Samaria por Salmaneser, rei da Assíria (2 Rs 17);
Últimos reis de Judá (2 Rs 18-19);
Ezequias adoece (2 Rs 20-21);
Josias repara o templo (2 Rs 22);
Outros reis (Jeoacaz, Jeoaquim, Joaquim, Zedequias (2 Rs 23-25).
Personagens Principais
Elias, Eliseu, a mulher samaritana, Naamã, Jezabel, Jeú, Joás, Ezequias, Senaqueribe, Isaías, Manassés, Josias, Jeoaquim, Zedequias e Nabucodonosor.
Contexto Profético
Profeticamente o livro mostra o fim que está reservado a todos aqueles que se recusam a ter o Deus de Israel, o Senhor Deus, como seu único e suficiente salvador, todavia há esperança de restauração e perdão quando há arrependimento sincero.
Vivemos, hoje, momento semelhante, enquanto o mundo se recusa a aceitar o profético, optando pela apostasia e idolatria, há um povo que está voltado para o que vem do alto, da eternidade, anunciando que só Jesus Cristo salva e que Ele vai voltar para buscar uma igreja que for fiel. Mesmo em situações terríveis, pois – “o mundo jaz no maligno”, 1Jo.5-19”- Deus tem podido contar com uma minoria obediente ao Espírito Santo. “Pois muitos são chamados, mas poucos os escolhidos”, Mt. 22-14.
Podemos observar nos exemplos de Ezequias e Josias, que buscavam reavivar a adoração a Deus em tempos onde havia governadores maus, a idolatria predominava e o povo era complacente.
Pouco se sabe sobre a vida de Elias antes de sua súbita aparição como profeta, em meados do reino de Acabe. A maioria de suas atividades se confinam ao norte do reino, embora ele se refugie da ira de Acabe em outro lugar. Ele tinha um objetivo principal: reconduzir os israelitas à adoração do Deus verdadeiro e afastá-los do culto a Baal e outras divindades pagãs;
Elias ensina com constância que não há outro deus como o Deus de Israel, afirmação apoiada na tradução de seu nome, que significa “Meu Deus é Javé”;
Eliseu dá continuidade ao legado de Elias, aconselhando os regentes da época e fazendo muitos outros milagres a serviço de Deus;
O final do livro (2 Rs. 24-25) apresenta como figuras centrais os reis Nabucodonosor, Jeoaquim, Joaquim e Zedequias:
A situação de Israel no final de 2 Reis é trágica: a cidade santa e o templo foram destruídos e todos os membros mais importantes da sociedade de Judá foram exilados para a Babilônia. Contudo, os últimos versículos do livro, narram a libertação do rei Joaquim da prisão que come à mesa do rei e recebe uma porção cotidiana como um sinal de esperança ao povo.
A leitura bíblica sequencial segue a ordem dos livros, oferecendo uma jornada linear e progressiva pela Bíblia, permitindo uma compreensão da mensagem em sua organização tradicional. A leitura sequencial segue a ordem dos livros tal como estão organizados na Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse. É uma maneira direta e linear de percorrer as Escrituras, permitindo uma compreensão da história e dos ensinamentos de forma progressiva, do começo ao fim.
Já a leitura cronológica explora os eventos na ordem histórica, possibilitando uma visão contextual dos acontecimentos, mesmo que isso envolva ler passagens de diferentes livros simultaneamente. Ambas as abordagens oferecem percepções únicas para entender a mensagem e a história da Bíblia. Busca explorar a Bíblia na ordem dos eventos históricos ou cronológicos. Isso significa que você pode ler passagens de diferentes livros simultaneamente, desde que estejam contextualmente alinhadas temporalmente.