O tabernáculo era sagrado para Israel como santuário de Deus. Foi construído de acordo com um plano e especificações revelados (Êxodo 26–27). Era uma estrutura compacta e portátil e era feita dos materiais de maior valor e da melhor qualidade que as pessoas possuíam. Essa condição de excelência era a oferta de uma nação ao Senhor. Em todos os aspectos, era o melhor que as pessoas tinham a oferecer, e o Senhor santificou a oferta apresentada com Sua aceitação divina.
Ao estabelecer-se na terra prometida, após passar quatro décadas perambulando pelo deserto, o povo de Israel finalmente tomou posse de Canaã, e o tabernáculo foi estabelecido em Siló, para onde se dirigiam as tribos, a fim de conhecer a vontade e a palavra de Deus (Josué 18:1; 19:51; 21:2; Juízes 18:31; I Samuel 1:3, 24; 4:3–4).
Em seguida, foi removido para Gideão (I Crônicas 21:29; II Crônicas 1:3) e depois para a Cidade de Davi, ou Sião (II Samuel 6:12; II Crônicas 5:2).
Davi, o segundo rei de Israel, desejava e planejava construir uma casa para o Senhor. Declarou que não era correto que ele, o rei, morasse em um palácio de cedro, ao passo que o santuário de Deus ficava numa tenda (II Samuel 7:2). Mas, o Senhor pronunciou-Se pela boca do profeta Natã, recusando a oferta apresentada, porque Davi, rei de Israel, embora em muitos aspectos fosse um homem temente a Deus, pecara e seu pecado não fora perdoado (II Samuel 7:1–13; I Crônicas 28:2–3). Contudo, Davi recebeu permissão para reunir materiais para a casa do Senhor, que viria a ser construída, não por ele, mas, por Salomão, seu filho.
Logo depois de subir ao trono, Salomão começou as obras. Lançou os alicerces no quarto ano de seu reinado, e o edifício ficou pronto sete anos e meio depois. A construção do Templo de Salomão foi um marco divisório, não só na história de Israel.